Eu estava na net procurando alguma coisa pra colocar no blog e lembrei que a alguns dias atras eu estava conversando com meus amigo sobre livro em braille e resolvi procurar assuntos relacionados a isso e fiquei muito irritada quando achei essa matéria:
"Livros adaptados para deficientes visuais ainda são caros e de difícil acesso no Brasil
Dois séculos depois da criação do sistema Braille, livros adaptados para deficientes visuais ainda são caros e de difícil acesso no Brasil
Para a maioria das pessoas, basta entrar em uma livraria ou biblioteca de sua cidade para ter acesso a milhares de títulos, de best sellers como a saga Harry Potter a livros específicos sobre Física Quântica. Apenas em 2009, 22 mil lançamentos e 30 mil reedições encheram as livrarias brasileiras, segundo o balanço anual Produção e Vendas do Setor Editorial, realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Entretanto, a prateleira de livros é bem menor para aquelas pessoas consideradas cegas ou com baixa visão. Em 2010, a maior editora de livros em Braille da América Latina, a Fundação Dorina Nowill, produziu 342 títulos. “O acesso ao livro é precário e sofrível”, classifica Vera Lúcia Zednick, criadora do Projeto Acesso, uma organização sem fins lucrativos que luta pela inserção social e educativa do deficiente visual. Na biblioteca do Projeto Acesso, por exemplo, existem apenas 50 livros em Braille. Segundo Vera, existem pouquíssimos títulos disponíveis em livrarias, cujo catálogo é, em sua maioria, constituído por livros infantis.
Fontes de acesso
Em São Paulo, as duas maiores fontes de acesso aos livros são a Fundação Dorina Nowill e a Biblioteca Louis Braille do Centro Cultural São Paulo (veja abaixo). Criada pela pedagoga Dorina Nowill em 1946, inicialmente com o nome de Fundação Para o Livro do Cego no Brasil, a entidade tinha como objetivo principal criar e distribuir livros em Braille para que deficientes visuais, como a própria Dorina, pudessem estudar. Hoje, cerca de 70 pessoas trabalham exclusivamente na área editorial da Fundação, que também possui uma gráfica própria, equipada com seis máquinas impressoras. Os livros são distribuídos gratuitamente para escolas e bibliotecas de vários estados do Brasil. Não existe, entretanto, uma biblioteca de Braille própria na Fundação – um exemplar de cada livro é enviado para a Biblioteca Louis Braille, no Centro Cultural São Paulo.
Em São Paulo, as duas maiores fontes de acesso aos livros são a Fundação Dorina Nowill e a Biblioteca Louis Braille do Centro Cultural São Paulo (veja abaixo). Criada pela pedagoga Dorina Nowill em 1946, inicialmente com o nome de Fundação Para o Livro do Cego no Brasil, a entidade tinha como objetivo principal criar e distribuir livros em Braille para que deficientes visuais, como a própria Dorina, pudessem estudar. Hoje, cerca de 70 pessoas trabalham exclusivamente na área editorial da Fundação, que também possui uma gráfica própria, equipada com seis máquinas impressoras. Os livros são distribuídos gratuitamente para escolas e bibliotecas de vários estados do Brasil. Não existe, entretanto, uma biblioteca de Braille própria na Fundação – um exemplar de cada livro é enviado para a Biblioteca Louis Braille, no Centro Cultural São Paulo.
A Fundação Dorina Nowill também trabalha com livros falados (audiobooks) e livros digitais. Livros didáticos muito ilustrados ou com fórmulas – como os de Matemática, Física, Química ou Geografia, com mapas – também são preferencialmente adaptados para o Braille. Já obras consideradas de “entretenimento”, como best sellers, clássicos da literatura e revistas semanais, são transformadas em livros falados. Livros universitários e de referência, em geral, são adaptados para o formato digital acessível.
O acesso ao livro didático continua sendo problemático, embora o MEC determine – e arque com metade do valor – que todos os livros didáticos comprados pelo ministério tenham sua versão digital distribuída de forma gratuita para as escolas. Ainda assim, como a adaptação é demorada, no caso de escolas particulares, muitas vezes os pais precisam enviar o material com meses de antecedência – e ainda assim correm o risco de não receber os livros a tempo. Por outro lado, nos últimos anos cresceu o investimento em livros falados e digitais, acessado via computador, com a ajuda de softwares específicos que podem ler trechos, aumentar o tamanho da fonte ou realizar buscas por termos dentro do texto. Esses novos formatos são produzidos mais rapidamente e a um custo menor.
Para Vera Lúcia, houve avanços, mas ainda é preciso afinar o discurso com a prática. Para ela, o livro em Braille ainda é fundamental para o conhecimento e a aprendizagem. “Imagine estudar Química ou História com alguém lendo para você! O discurso está maravilhoso, mas falta a prática”, conclui. "
EU REALMENTE FIQUEI MUITO CHATEADA COM ISSO. O BRASIL E O MUNDO TODO FICA SE PREOCUPANDO COM COPA DO MUNDO, OLIMPÍADAS E TUDO MAS E ESQUECE QUE EXISTEM COISAS MAIS IMPORTANTES DO QUE SE MOSTRAR PARA OUTROS PAÍSES. REALMENTE QUERIA FAZER ALGUMA COISA PARA AJUDAR, SE ALGUÉM SOUBER SE ALGUM JEITO, DEIXE AI NOS COMENTÁRIOS .
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