Título: Um Porto Seguro
Autor: Nicholas Sparks
ISBN: 978-85-8163-004-5
Páginas: 414
Ano: 2012
Tradutor: Ivar Panazzolo Júnior
Editora: Novo Conceito
Quando uma mulher misteriosa chamada Katie aparece repentinamente na pequena cidade de Southport, na Carolina do Norte, questionamentos são levantados sobre seu passado. Linda, mas discreta, Katie parece evitar laços pessoais formais até uma série de eventos levá-la a duas amizades relutantes: uma com Alex, o viúvo, com um coração maravilhoso e dois filhos pequenos, a outra com sua vizinha muito franca, Jo. Apesar de ser reservada, Katie começa a baixar a guarda lentamente, criando raízes nessa comunidade solícita e tornando-se próxima demais de Alex e de sua família. No entanto, quando Katie começa a se apaixonar, ela se depara com o segredo obscuro que ainda a assombra e a amedronta: o passado que a deixou apavorada e a fez cruzar o país para chegar no paraíso de Southport. Com o apoio simpático e insistente de Jo, Katie percebe que deve escolher entre uma vida de segurança temporária e outra com recompensas mais arriscadas... e que, no momento mais sombrio, o amor é seu único refúgio.
Resenha
Katie desviou os olhos do casal feliz, desejando poder apagar sua memória para sempre e nunca mais voltar a ter aquela sensação.
Pág. 16
Evita de todas as formas criar laços afetivos para não acabar sofrendo. Só que algumas surpresas foram reservadas a Katie. Ela ganha uma vizinha, chamada Jo, que trabalha com aconselhamento psicológico em situações de luto e perda, e conhece Kristen, a filha do encantador Alex.
Um viúvo, com dois filhos, excelente pai, foi um excelente marido, Alex é um sonho! Além de trabalhar na loja da família, ele arranja tempo para divertir e entreter seus filhos e claro, olhar Katie com interesse. Só que a protagonista se mostra bem arredia no começo e só depois de uns conselhos de sua mais nova amiga Jo, se permite gostar de Alex.Mais tarde, um bom tempo depois de Josh e Kristen estavam dormindo, Alex foi até a cozinha e pegou uma cerveja na geladeira. Ele a bebeu lentamente no sofá. As lembranças do dia estavam vivas na sua mente, mas, desta vez, ele pensava em sua filha e na maneira como ela se agarrava a Katie, seu pequeno rosto enterrado no pescoço dela.
A última vez que ele vira aquilo fora quando Carly ainda estava viva.
Pág. 47
Katie sempre teve uma vida difícil, não só com o seu marido Kevin. Kevin é um investigador, fanático religioso – está sempre citando passagens da Bíblia para justificar seus erros – tem obsessão por limpeza e é um completo descontrolado e que a agride (verbal e físico). Vivendo com um homem desse tipo, é de se esperar que ela não queira criar laços. Juntando com a realidade triste que passava com seus pais.
Acho que posso começar dizendo isto: eu passei a acreditar que, na vida de cada um, há um momento inegável de mudança, um conjunto de circunstâncias que, repentinamente, faz com que tudo se transforme.
A partir disso, tudo se transforma na vida de Katie e na de Alex também. Enquanto lia Um Porto Seguro, percebi que se tratava sim de mais um romance, mas com elementos que nunca tinha visto nos livros de Sparks. Uma mulher, fugindo do seu marido alucinado e com um pouco de suspense. Gostei muito de Um Porto Seguro, recomendo para quem já gosta dos livros de Nicholas e para quem ainda não leu nada do autor. Uma história maravilhosa cativante, de superação e amor. Opinião sobre filme contêm SPOILER!
Essa leitora que vos digita, foi assistir a adaptação do livro no dia 22/04, segunda-feira. Vou expressar minha indignação: a estreia do filme – A DATA – foi uma confusão! Uns diziam que seria na primeira semana de abril, outros falavam dia 19/04 (a data certa) e também houve quem divulgasse dia 26/04. E nós, no meio desse bombardeio de informações sem saber a data verdadeira. Passada a revolta, decidi que iria assistir ao filme logo, antes que os cinemas de Salvador acabassem tirando o filme de cartaz. Depois do que aconteceu com “As Vantagens de Ser Invisível”, fiquei esperta.
Tinha acabado de terminar o livro e,
portanto os mínimos detalhes ainda estavam fresquíssimos na cabeça. Até a inversão da tintura do cabelo de Katie, e um detalhe, que para mim, é bem diferente do livro: Katie é mais sociável na adaptação cinematográfica. Não que ela seja reclusa o tempo todo no livro, mas é bem contida e não se mostra interessada – não em um primeiro momento – em ser amiga de ninguém.
Há alterações no filme. Adaptações, normalmente, alteram alguns detalhes mesmo, mas se tiram alguma cena importante... E em Um Porto Seguro não foi diferente. Teve alterações benéficas e outra que me incomodou. Quando Kevin põe fogo na loja, que em cima é o escritório de sua falecida mulher, Katie deveria ter sido a grande heroína, a que salvaria os dois filhos de Alex do incêndio! E no filme ela não teve qualquer mérito no salvamento de Lexie (sim, mudaram o nome da filha de Alex). Não gostei disso, essa cena mostraria mais uma vez a coragem de uma mulher que conseguiu dar outro rumo a sua vida. Uma mulher que arriscaria a sua vida para manter duas crianças a salvo. E Katie no filme pareceu uma mulher assustada e incapaz, pelo menos nessa cena.
Apesar disso, eu gostei muito do filme. Josh Duhamel é meu Alex! Eu fiquei apaixonada por sua atuação, ele lembrou muito Alex do livro. Julianne Hough, que interpretou Katie, está de parabéns. E bato palmas de pé para o ator que fez Kevin! Ele me deixou morrendo de medo, com aquela fisionomia de pessoa perturbada, com a cara de psicopata. A atuação dos personagens principais, como um todo, foi muito boa. Recomendo o filme também.
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